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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Somália: Crianças as mais afectadas pela tragédia humanitária

As crianças afectadas pela fome na Somália têm menos de 40 por cento de hipóteses de sobreviver, advertiu a directora do Programa Alimentar Mundial (PAM), Josette Sheeran, que considerou o desastre humanitário no país de "a pior situação a que já assisti".

Josette Sheeran falava durante a conferência de imprensa que se seguiu à reunião ministerial convocada pelo Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), em Roma, e sublinhou que a principal preocupação do PAM são as crianças.

"O nosso principal motivo de inquietação são as crianças, que estão de tal maneira fracas e em estado de desnutrição tão avançada que têm poucas hipóteses de sobrevivência. É a pior situação a que já assisti", frisou.

A directora do PAM explicou que durante uma recente visita à região foi confrontada com testemunhos de mães que, na tentativa de fugirem da fome para países vizinhos, tiveram que deixar os filhos pelo caminho.

Josette Sheeran informou que já foi possível fazer chegar ajuda humanitária a 1,5 milhões de pessoas e que o programa das Nações Unidas atende diariamente cerca de 300 pessoas em Mogadíscio, capital da Somália.

O PAM, referiu, deve fazer uma ponte aérea para Mogadíscio, "com o objectivo prioritário de distribuir suplementos alimentares que não precisam de ser diluídos em água, que vão permitir às crianças recuperar algumas forças".

A funcionária do PAM adiantou que a fome que afecta a região do Corno de África se agravou com "a seca que fustiga uma população debilitada e pela inacessibilidade das organizações internacionais às populações das zonas em conflito. É preciso salvar vidas, não é uma questão política, é a humanidade que deve juntar-se para salvar vidas", disse. O director-geral cessante da FAO, Jacques Diouf, lamentou que parte da ajuda ao desenvolvimento que os países destinam à agricultura se tenha reduzido nos últimos anos.

Jacques Diouf explicou que a reunião de urgência da FAO visava preparar a conferência de doadores em Nairobi, Quénia, e indicou que são necessários 1,6 mil milhões de dólares nos próximos 12 meses e 300 milhões nos próximos dois meses, para acudir à crise alimentar provocada pela seca no Corno de África. São ainda necessários 120 milhões de dólares para a agricultura, 70 milhões dos quais devem ser disponibilizados "imediatamente", frisou Jacques Diouf.

A reunião de Roma foi convocada pela FAO a pedido da França, que preside actualmente ao grupo das nações mais industrializadas G20. Cerca de 40 mil pessoas afectadas pela seca e fome que assolam o Corno de África chegaram a Mogadíscio e arredores em busca de água e comida desde o início de Julho, informou terça-feira uma porta-voz do Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).As crianças afectadas pela fome na Somália têm menos de 40 por cento de hipóteses de sobreviver, advertiu a directora do Programa Alimentar Mundial (PAM), Josette Sheeran, que considerou o desastre humanitário no país de "a pior situação a que já assisti".

Josette Sheeran falava durante a conferência de imprensa que se seguiu à reunião ministerial convocada pelo Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), em Roma, e sublinhou que a principal preocupação do PAM são as crianças.

"O nosso principal motivo de inquietação são as crianças, que estão de tal maneira fracas e em estado de desnutrição tão avançada que têm poucas hipóteses de sobrevivência. É a pior situação a que já assisti", frisou.

A directora do PAM explicou que durante uma recente visita à região foi confrontada com testemunhos de mães que, na tentativa de fugirem da fome para países vizinhos, tiveram que deixar os filhos pelo caminho.

Josette Sheeran informou que já foi possível fazer chegar ajuda humanitária a 1,5 milhões de pessoas e que o programa das Nações Unidas atende diariamente cerca de 300 pessoas em Mogadíscio, capital da Somália.

O PAM, referiu, deve fazer uma ponte aérea para Mogadíscio, "com o objectivo prioritário de distribuir suplementos alimentares que não precisam de ser diluídos em água, que vão permitir às crianças recuperar algumas forças".

A funcionária do PAM adiantou que a fome que afecta a região do Corno de África se agravou com "a seca que fustiga uma população debilitada e pela inacessibilidade das organizações internacionais às populações das zonas em conflito. É preciso salvar vidas, não é uma questão política, é a humanidade que deve juntar-se para salvar vidas", disse. O director-geral cessante da FAO, Jacques Diouf, lamentou que parte da ajuda ao desenvolvimento que os países destinam à agricultura se tenha reduzido nos últimos anos.

Jacques Diouf explicou que a reunião de urgência da FAO visava preparar a conferência de doadores em Nairobi, Quénia, e indicou que são necessários 1,6 mil milhões de dólares nos próximos 12 meses e 300 milhões nos próximos dois meses, para acudir à crise alimentar provocada pela seca no Corno de África. São ainda necessários 120 milhões de dólares para a agricultura, 70 milhões dos quais devem ser disponibilizados "imediatamente", frisou Jacques Diouf.

A reunião de Roma foi convocada pela FAO a pedido da França, que preside actualmente ao grupo das nações mais industrializadas G20. Cerca de 40 mil pessoas afectadas pela seca e fome que assolam o Corno de África chegaram a Mogadíscio e arredores em busca de água e comida desde o início de Julho, informou terça-feira uma porta-voz do Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

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