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sábado, 30 de julho de 2011

Temos hora marcada para morrer?

Se crermos que temos hora marcada para morrer, damos crédito para a doutrina da serpente no Jardim do Éden; tomamos como certa a distorção direta do que Deus disse. Essa sentença não é perseguição preconceituosa. É que os espíritas e espiritualistas em geral crêem e dizem que a crença da imortalidade da alma (que é o cerne do espiritismo)

Está em acordo com a Bíblia e Jesus Cristo porque Alan Kardec utilizou algumas passagens do Livro Sagrado no Evangelho Segundo o Espiritismo. Entretanto, dando-se por satisfeitos, eles, preconceituosamente, taxam de preconceituosos os opositores da doutrina espírita sem sequer examinar a Bíblia e ver se há razão para todo esse combate que eles tomam por perseguição. Se examinassem, veriam já no início das Sagradas Escrituras a afirmativa imortalidade da alma dada pela serpente possuída por Lúcifer em clara oposição a palavra dita por Deus.

Ora! Não raciocinam que se a serpente no Éden fosse da parte de Deus Não desmentiria o que Ele disse. Logo, se Deus advertiu que a desobediência causa morte é porque a morte é cessação da vida; sua descontinuação, extinção. Qualquer palavra em contrário é mentira, pois foi Deus quem disse. O contrário disso foi dito por outra pessoa, o adversário.

Claramente Deus disse ao primeiro casal de seres humanos que no dia em que agissem contrariamente a continuidade certamente sua vida seria descontinuada. Ou seja, “no dia em que comerdes da fruta do conhecimento do (bem e do) mal certamente morrereis”. – Gênesis 2:17; 3:4. Parêntese acrescentado. Esta é a afirmativa de Deus. O Criador disse isso pretendendo evitar que o ser humano conhecesse o mal por este não ser benéfico; por ser, ao contrário, letal. Do bem eles aprendiam e aprenderiam para sempre. Não carecia que se pusessem em risco conhecendo o mal, nem mesmo há conhecimento útil nele ou benefício que justifique conhecê-lo.

Contrariando, porém, abertamente a afirmativa de Deus de que a transgressão gera morte e a morte é terminal, incorporado na serpente, Lúcifer (o anjo caído) garantiu que Deus mentira ao dizer isso. Disse sem o menor constrangimento. Garantiu a Eva que ela e seu marido podiam comer da fruta que Deus disse que não comessem; podiam conhecer o mal, mas o mal jamais os atingiria e, mesmo tendo conhecido o mal, praticando-o e convivendo com ele, não conheceriam suas conseqüências – a descontinuação da vida, que é a morte, que é o sumo produto do mal, a apoteose de uma sequência que inclui doença, separação, opressão, miséria, desastre, terror, fome, vergonha, medo, angústia, sofrimento e dor, culminando na morte.

Ora! O mal produz a descontinuidade da vida. Todo o mal é assim. Por isso tratamos assassinato como mal, roubo é mal, exploração é mal, fome é mal, miséria é mal, doença é mal e tudo o mais que causa sofrimento e morte é mal. Mas, ainda assim, contradizendo isso, Lúcifer asseverou e assevera ainda hoje, em garantia de que o mal não produz efeito descontinuante: “É certo que não morrereis” quando fizerem o que não é para fazer. – Gênesis 3:4. Daí a doutrina da imortalidade da alma e as intermediárias reencarnações.

Se concordarmos com a crença de que há dia marcado para a morte dos indivíduos, admitimos que, ao criar os primeiros humanos, Deus já planejou o dia da morte deles para quase mil anos à frente. Porque teria criado então, se mil anos para Deus não é nada, posto que Ele é eterno? Entretanto, contradizendo a crença de que temos hora marcada para morrer, a Bíblia esclarece que Deus criou o ser humano para ser eterno. Sendo assim, não havia dia de morte marcado, pois, do contrário, os seres humanos não seriam eternos e também jamais teriam podido escolher entre pecar e não pecar (entre conhecer o mal ou não), pois qualquer escolha que fizessem os levaria à morte no tempo estipulado. Entretanto, Deus na Bíblia deixa claro que a morte é algo estranho a Criação, indesejado, posto que não foi planejada para a construção, apenas passou a existir na desconstrução, que é o retrocesso da vida.

Portanto, o ser humano foi criado para jamais morrer, sem ter também dia marcado para isto.Todavia, passou a morrer como conseqüência de suas agressões a natureza do seu corpo e mente por agir para com eles de forma contrária a planejada por Deus. E, sendo que a morte ocorre ao final de toda essa seguência de agressões e deturpações de células e genes (e deturpação é mal), a morte é o apogeu da maldade e, portanto, não pode ser uma recompensa, ou uma oportunidade, tampouco um ciclo, mas a supressão e extinção da vida por sufocamento, o estrangulamento gradual e contínuo da vida até que ela cesse.

Autor de Os meninos da Guerra, 2003 e 2004, e Os Sonhos não Conhecem Obstáculos, 2004.

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